Page 29 - Casulo de Segredos | Infinda
P. 29
a mãe até a cozinha, que já começava a dar ordens às serviçais e
organizar os objetos para o chá e o jantar. Dona Augustine não
tocou no assunto nem deu oportunidade para que Anne o zesse
naquele momento.
N
Ç ¬ ° ¯ È -
¬
Æ, ¯
°
dim, oferecendo-lhe o braço. Anne pediu licença para os demais e
os dois dirigiram-se ao jardim na parte posterior da mansão.
Os velhos amigos começaram a conversar sobre amenidades
enquanto caminhavam pelo jardim bem cuidado. Depois de al-
guns minutos, sentaram-se num banco em frente ao pequeno lago.
Alain pegou uma pedrinha do chão e a atirou no lago o mais
longe que conseguiu. Sempre gostou de fazer isso.
— Que saudades de quando éramos pequenos! Como brincamos
por esses jardins! Lembra-se, Anne?
Anne não ouvia o que o amigo falava. Estava perdida em seus
questionamentos.
— Alain, posso fazer-lhe uma pergunta?
— Claro, Anne! o que é?
— O que está acontecendo? Estou começando a car com medo.
Não consigo entender o que você veio fazer aqui com esses solda-
dos todos.
— Você não sabe mesmo o que está acontecendo? – perguntou
o rapaz admirado.
— Não! você poderia me explicar? – insistiu a jovem.
Depois de alguns segundos, cabisbaixo, Alain respondeu:
— Acho que não… Melhor perguntar a seus pais…
— Alain, por favor! – implorou a moça. – Você está me deixando
assustada, não brinque assim comigo!
— Não estou brincando, Anne. E não precisa se assustar – disse
e deu um sorriso sem graça, tentando tranquilizá-la.
I
K