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Há aqueles que, a título de beneficência e bondade,
                     sob a luz dos flashes, estendem as mãos, enquanto há
                     outros que contabilizam as conquistas virtuais que
                     preenchem temporariamente o vazio do coração.
                       A espiritualidade verdadeira é obra de interioridade.
                     É a alma em busca de intimidade com Deus, é a criatura
                     que busca no silêncio da consciência a voz do Criador.
                       A espiritualidade ativa é trabalho silencioso e solitá-
                     rio, tal qual a semente que, lentamente, na solidão do
                     solo, prepara o pão que, no futuro, alimentará a muitos.
                        Paulo, o arauto do Evangelho, atravessou por anos o
                     deserto,  meditando e estudando, trabalhando para o
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                     bem de pequena comunidade e em luta consigo mesmo.
                    Ao espalhar o Evangelho, recebeu pedras e sarcasmo,
                     prisão e martírio. Mas, frente à morte, encontrou a paz
                     que o mundo não conhece, a paz dos que encontraram
                     Deus em si mesmos.
                        Se queres cultivar espiritualidade interior, aprendes
                     o que é elevado para Deus, porque o que é elevado para
                     os homens é abominável diante de Deus.                    V


                           ( HANNS















                     7.  Ver: Gálatas, 1:17–18.
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