Page 72 - Homossexualidade sob a Ótica do Espírito Imortal | Candeia.com
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os homossexuais tenham nascido com essa orientação, pois a
                     variedade de manifestações nessa área nos remete a múltiplas
                     causas, embora a literatura mediúnica espírita nos informe de
                     que, em boa parte dos casos, as pessoas homossexuais trazem
                     de seu passado espiritual a fonte de sua orientação presente.
                         Não sendo, em si, uma condição maléfica para o indivíduo,
                     mas neutra, podendo ser positiva ou não, dependendo da for-
                     ma como for vivenciada, não há necessidade de reverter essa
                     condição. A orientação da ciência médica e psicológica atual
                     é de que o indivíduo homossexual que não se aceita e sofre
                     com isso deve ser classificado como portador de transtorno
                     egodistônico, e os esforços devem se direcionar no sentido de
                     auxiliá-lo a se aceitar e se amar tal qual é, sentindo-se digno
                     de amor e respeito, buscando relações que lhe fortaleçam o
                     autoamor e nas quais possa ser natural, espontâneo e verda-
                     deiro, em busca de sua felicidade e de seu progresso.
                         Há religiosos e profissionais com características fundamen-
                     talistas que oferecem terapia e assistência espiritual, sobretu-
                     do em igrejas chamadas evangélicas, para que o indivíduo se
                     “cure” da homossexualidade. Não há registros de casos bem
                     sucedidos. O que frequentemente se observa são indivíduos
                     bissexuais alterando o direcionamento do seu afeto para indiví-
                     duos do mesmo sexo, porém muitos deles têm relações sexuais
                     clandestinas com pessoas do mesmo sexo e nos procuram
                     nos consultórios cheios de culpa, medo e vergonha por não se
                     sentirem “curados”. Além disso, há os indivíduos homossexuais
                     que decidem vestir a máscara de heterossexuais e por algum
                     tempo formam famílias; frequentemente, saem de casa após
                     algum tempo para viverem o que sentem como sua real atração
                     afetivo-sexual.






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