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alguma forma, tentar contribuir com o tema. A partir
daí, iniciamos uma frutífera troca de mensagens sobre
vários assuntos e nasceu uma singela amizade.
Preciso destacar que, desde os 3 anos de idade, meu
pai revelou vocação para a vida religiosa. Entrou para
a Escola Apostólica e Noviciado dos Padres Barnabitas
aos 9 anos e mudou-se para Roma no segundo semes-
tre de 1927. Em junho de 1933, já no Brasil e formado
em filosofia e teologia, foi ordenado sacerdote. Quatro
anos depois, no início de 1937, desejoso de construir
um lar e sem poder lidar com a solidão do celibato,
decidiu largar a batina.
Tornou-se, então, escritor e professor de psicologia,
lógica, história da filosofia, linguística, espanhol, espe-
ranto, literatura grega e literatura latina em várias esco-
las. Deu aula no Colégio Pedro II, no Colégio Militar do
Rio de Janeiro, no Centro de Ensino Universitário de
Brasília e na Universidade de Brasília. Exerceu também
as funções de tradutor público e intérprete comercial
de italiano, francês e espanhol da Junta Comercial do
Distrito Federal. Foi historiador, teatrólogo, filólogo,
poeta, músico e crítico de arte. Era conhecedor, ainda,
de hebraico e sânscrito.
Assim como André Trigueiro, Carlos Pastorino tam-
bém era jornalista e tinha o dom da comunicação. Foi
correspondente de vários jornais, entre eles Gazeta de
Notícias, Jornal do Commercio e O Jornal – Diários Asso-
ciados (Rio de Janeiro, RJ), e Folha do Norte (Belém, PA).
Inclusive, o livro Minutos de sabedoria é uma coletânea

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